“Gente não nasce pronta e vai se gastando. Gente nasce não-pronta e vai se fazendo. O grande desafio humano é resistir à sedução do repouso, pois nascemos para caminhar e nunca para nos satisfazer com as coisas como estão.
A insatisfação é um elemento indispensável para quem, mais do que repetir, repetir, repetir, deseja criar, inovar, refazer, modificar, aperfeiçoar. Assumir esse compromisso é aceitar o desafio de construir uma existência menos confortável, porém ilimitada e infinitamente mais significativa e gratificante.” (Trecho do livro “Não nascemos prontos – Provocações Filosóficas” – Mario Sérgio Cortella)
Professores
O grupo de professoras é composto por 24 educadoras, das quais 22 são
titulares e duas atuam como professoras substitutas. Em comum, evidenciam o
anseio pela valorização do profissional da educação de 0 – 3, conscientes de
que a responsabilidade de mudar a visão que as pessoas têm sobre o educador de
creche, implica, entre outras questões, responsabilidade, compromisso e
dedicação dos profissionais que atuam nessa modalidade de ensino. Para
construirmos e alcançarmos identidade profissional é preciso aproximar a
família do contexto educativo da escola da infância.
Percebemos
o fortalecimento da equipe e maior compreensão da concepção da escola, na
medida em que os educadores optam por ficarem mais tempo nesse segmento. A cada
dois anos, professores da rede municipal de ensino tem o direito de solicitar a
sua remoção para outra unidade escolar. Neste ano, temos em torno de 50% do
quadro de professoras que permaneceram na unidade escolar.
É
comum que as professoras tanto dessa escola, como na rede municipal, exonerem
para trabalhar em outros municípios, em busca de melhores condições de
trabalho, como a valorização profissional e salários melhores. Em 2016, quatro
professoras saíram da unidade escolar por estas razões e sabemos que durante
este ano isso ocorrerá novamente.
O
fato de algumas professoras residirem longe da escola também é um dos fatores
que impulsiona os constantes pedidos de remoção. Temos professoras que veem de
São Vicente, Osasco, Mooca, Mauá e demais regiões da Grande São Paulo.
Ressaltamos
a importância da formação desses profissionais sobre o desenvolvimento
infantil. A formação e espaço para
estudo são direitos garantidos e ocorre semanalmente:
Ø Os Horários de Trabalho Pedagógico Coletivo, HTPCs,
são realizados pela coordenadora pedagógica em parceria com diretora.
Ø Os Horários de Trabalho Pedagógico, HTP, são
acompanhados pela coordenadora, por meio de orientação e avaliação de acordo com o plano de ação para
esses momentos.
O princípio básico das formações é que o
educador seja autor de sua prática, a
partir da reflexão critica sobre suas ações.
Plano
de Formação para os Professores
Tema:
Currículo na Primeira Infância.
O currículo baseado na
experiência depende da seleção do tipo de experiência presente na vida
cotidiana da criança que tenha o poder de subsidiar de forma criativa as
experiências subsequentes (DEWEY, 1967, 2011).
Justificativa: Esse plano possibilitará reflexões sobre concepções
de criança e a função da escola de educação infantil nos tempos atuais.
Queremos construir um currículo a partir dos nossas observações, fazeres e
ações cotidianas, de acordo com as Diretrizes Nacionais para Educação Infantil que
orientam que nessa fase da vida os bebes e as crianças bem pequenas aprendem
por meio de experiências, na interação com o outro e com a cultura.
Objetivo
Geral:
•
Discutir e reconstruir
uma rotina pedagógica coerente com nossas concepções de criança e com a função
da escola da infância.
•
Conhecer a História da Rotina, origem e
concepção social, para entendermos o contexto de organização atual nas escolas
e romper com práticas que não valorizam o conhecimento e a potencia de bebes e
crianças.
•
Refletir de forma crítica sobre as propostas
pedagógicas nos diferentes momentos da rotina, com foco nos campos de
experiência e nas linguagens.
Objetivos
específicos:
•
Estudar os campos das
expressões musicais, plásticas, literatura, oralidade e do brincar.
•
Transformar e qualificar
os espaços da escola, em ambientes de aprendizagem.
•
Elaborar sínteses sobre
os temas estudados como norteadores das práticas, para compor o Projeto
Pedagógico.
Propostas/Metodologia:
•
Leituras, pesquisas e
reflexões com base em referências bibliográficas.
•
Elaboração de sínteses
reflexivas dos encontros e orientações didáticas para o trabalho com
linguagens.
•
Análise/socialização de práticas a partir de
filmagens e vídeos;
•
Análise crítica sobre a
organização dos espaços da escola a fim de buscarmos novas possibilidades de
transformação;
•
Experiências e Oficinas
práticas.
Etapas previstas:
Tempo e espaço na rotina da educação infantil:
1. Reflexões iniciais:
• O que significa rotina? (conceitos e concepção dos educadores).
• Como foi a rotina de nossa infância (sensibilização
com resgate de memória).
• Leitura e análise do Texto: “A vida como ela é”
(Livro: Interações: Ser professor de Bebes, cuidar, educar, brincar uma única
ação).
• Reflexões: o que causou estranhamento nessa
rotina?
• Atividade em subgrupos: Elaborar uma rotina mais
acolhedora.
• Socialização dos registros.
• Leitura do texto: “A vida como pode ser”: registro
sobre um dia de creche para Bruno.
• Reflexões: Qual rotina se aproxima mais do trabalho
que fazemos?
• Vídeo “Como estrelas na terra toda criança é
especial.” Reflexão: O que está explícito na rotina dessa criança? O ritmo da criança é respeitado? Qual
desafio: Tempo cronológico versus ritmos biológico. Como lidamos com esses dois
tempos no cotidiano de nossa rotina escolar.
2. Estudo sobre origem das rotinas nas escolas de
educação infantil. Texto Base: Por amor e por força, rotinas na educação
Infantil capítulos II, III, IV.
ü
Vídeo para
reflexão: “Tempos Modernos”.
ü
Reflexões a
partir da leitura do texto:
• Origem da rotina.
• Diferenças entre cotidiano e rotina;
• Consequências de uma rotina inflexível;
• Influências de outras instituições na rotina da escola
até os dias atuais;
• Elaboração de Pressupostos Básicos para organizar uma
rotina humanizadora.
3. Discussão com foco em dois momentos da
rotina: Entrada e Saída.
•
Leitura do P.P.P.
•
Definição de objetivos
das propostas.
•
Reflexões individuais
para saber como identificarmos as dificuldades relacionadas a:
o Organização do espaço (sala referência), para
recepcionar e para entregar as crianças.
o Recepção das famílias.
o Atendimento das necessidades individuais das crianças:
uso do banheiro, acolhimento dos objetos de apego, cuidados com objetos
pessoais;
o Participação nas propostas. o Inclusão das crianças na organização dos espaços e
materiais. o Estratégias para
lidar com o choro e ansiedades de algumas crianças.
o Análise de prática por vídeo: Entrada, professora Ana
Cristina infantil II D e Saída professora Fabiola infantil I C.
o Fechamento das discussões: elaboração de orientações
didáticas e avaliação dos encontros.
4.Análise e reflexões sobre as Atividades
Diversificadas.
Texto base para estudo: Educação infantil: espaços e
experiências Daniela de O.
Guimarães1
•
Retomada da história:
Atividades diversificadas de acordo com o currículo de São Bernardo do Campo.
•
Reflexão: Objetivos da
proposta em nossa escola.
•
Leitura do P.P.P.
•
Socialização de
práticas. Das turmas: berçários, infantil I e Infantil II
•
Fechamento das
discussões: elaboração de orientações didáticas e avaliação dos encontros.
Campos de experiências:
1. Linguagem oral na rotina.
• A linguagem como interação verbal e lugar de produção
de sentido.
• A linguagem como constituinte do sujeito.
• Linguagem e pensamento.
• O gesto, o balbucio, as primeiras palavras, a fala
egocêntrica, as narrativas.
• A linguagem oral e a linguagem escrita no cotidiano
das creches e pré escolas.
• Vídeos para análise: Nova Escola
• Socialização das práticas.
• Fechamento das discussões: elaboração de orientações
didáticas e avaliação dos encontros.
2. A brincadeira como experiência de cultura.
• A brincadeira como atividade significativa na formação
humana.
• A brincadeira e as interações.
• Brincadeira, cultura e conhecimento.
• A brincadeira e o desenvolvimento infantil.
• Os espaços e tempos da brincadeira na Educação
Infantil.
• Socialização das práticas: vídeos ou registros
escritos.
• Fechamento das discussões: elaboração de orientações
didáticas e avaliação dos encontros.
Avaliação
processual:
A cada fechamento das discussões: elaboração de
orientações didáticas e avaliação dos encontros. Avaliação final do plano de ação será
realizada em dezembro com encaminhamentos para o ano seguinte.
PLANO DE AÇÃO PARA 2017
Em 2017 daremos continuidade
ao Plano de Ação sobre Currículo pautado em Campos de Experiência, com foco na
linguagem Musical e do Brincar.
CRONOGRAMA DE ESTUDOS:
Fevereiro, março e abril, temas:
·
Avaliação
institucional, metas para 2017.
·
Período de acolhimento
e adaptação.
·
Documentação
Pedagógica: plano semanal, registros e relatórios.
·
Análise e
reflexão sobre as aprendizagens durante os cuidados com a saúde nos momentos da
Rotina: Hora de descanso, escovação, lavagem das mãos, trocas de fraldas.
Metodologia:
Ø Leitura do P.P.P.
Ø Reflexões a partir dos registros e práticas diárias.
Ø Reflexões sobre o Cuidar e Educar.
Ø Discussão sobre as aprendizagens envolvidas nesses
procedimentos.
Ø Socialização das práticas: vídeos Nova Escola.
Ø Fechamento das discussões: elaboração de textos e orientações
didáticas.
De Abril á Novembro “Campos de
Experiência: Linguagem Musical e o Brincar.
Metodologia:
Ø Primeiras conversas: Conceituar Música junto à Equipe,
conversar sobre nossas experiências musicais e o que observamos na sociedade e
na escola.
Ø Retomar a concepção de Música na proposta Curricular
da Rede e que lugar que teve nos planejamentos, de modo geral.
Ø Refletir sobre nossos fazeres e saberes para
compreender melhor a musicalidade na infância.
Ø Discutir sobre as aprendizagens e como podemos
desafiar os bebes e crianças possibilidades dessa linguagem para os bebes e crianças por meio de
pesquisas e leitura de textos.
Ø Promover experiências com sons na escola, em áreas externas.
Ø Elaborar um projeto envolvendo a comunidade a fim de construir objetos sonoros para compor
os ambientes do brincar na unidade, tanto dentro como fora da escola.
Ø Registrar o processo das discussões e a síntese final
para o Projeto político Pedagógico.
Avaliação:
Ao final de cada bloco de estudo, com o objetivo de retomar conteúdos ou
ampliar as discussões.
Plano de
Ação para HTP Em 2017
De acordo com o Parecer nº 18/2012 do CNE, o Horário de
Trabalho Pedagógico (HTP) integra a jornada semanal de vários professores em
suas diferentes etapas de ensino.
Na Emeb Armando Zóboli esse horário deve ser destinado para
que os professores:
·
Planejem as ações pedagógicas, elaborando
planos trimestrais, projetos e planos semanais;
·
Cuidem da organização dos espaços coletivos
e dos brinquedos de modo geral.
·
Realizem reposição de materiais para ateliê
de arte;
·
Organizem os registros: filmagens / fotos,
registros escritos, sobre a turma, com foco em propostas e sobre as
individualidades das crianças;
·
Elaborem relatórios de aprendizagem;
·
Participem de encontros com a C.P para
devolutivas referentes aos trabalhos em andamento ou questões específicas da
turma;
·
Atendam aos pais;
·
Participem de reuniões em Conselhos de
Escola e demais ações formativas que farão parte do acompanhamento a ser
realizado pela equipe gestora bem como as formações que poderão ocorrer através
da Secretaria de Educação;
·
Dialoguem e reflitam sobre
projetos/sequências, bem como sobre as parcerias para realizar os trabalhos com
as crianças;
·
Acompanhem as
crianças em casos de urgência, de acordo com a necessidade/quadro da unidade
escola.
Orientações
didáticas para o planejamento das
atividades:
v Organização da sala referência para
acolhimento: realizada pelo professor da manhã.
v Registros individuais:
devem ser realizado pelas duas professoras, em continuidade.
A transformação dos espaços coletivos para que sejam ambientes de
aprendizagem, deve ser realizada pela equipe de educadoras,
semanalmente/quinzenalmente, em parceria
com a coordenadora pedagógica.
Devemos pensar uma
organização que, para além de colocarmos as coisas no lugar ou repor
materiais deve complementar o planejamento e atender às necessidades das
crianças, observadas pelas professoras.
v Biblioteca: Diariamente, com as crianças manter a
organização. Quinzenalmente
as educadoras em HTP, a partir das necessidades observadas, construirão
painéis/ cantos acolhedores para contação de histórias, reposição de livros,
entre outros..
v Brinquedoteca:
Toda semana, as equipes entrarão nesse espaço para, a partir das necessidades
observadas, pensar formas de ampliar as possibilidades das brincadeiras. Equipe
da manhã revezará com equipe da tarde.
v Pátios:
Organizar esses espaços de forma a contemplar as brincadeiras simbólicas,
incluindo materiais não estruturados.
v Parque: Observar, sugerir e
organizar, em parceria com a C.P, alternativas para brincadeiras com materiais
diferentes daqueles que já compõe o espaço.
v Ateliê: Repor
os materiais, incluindo novos e variedade. Reorganizar os móveis e painéis de
apoio.
v Espaços externos:
Quintais, horta e herbário, cuidar e transformar esses ambientes para favorecer
a aprendizagem das crianças.
Para que haja comunicação entre os dois grupos, no
sentido de dar continuidade aos trabalhos, organizar e distribuir as tarefas,
cada equipe fará registros das ações, em um caderno que ficará na sala de
reunião.
Auxiliares em Educação
São 18 educadores, sendo que 06 atuam como apoio, com
prioridade às turmas de berçário e infantil I e uma está com restrição médica,
não podendo atuar diretamente com as
crianças. A formação inicial em
pedagogia não é exigência para o cargo, porém, alguns já estão se formando e
demonstram interesse em atuar em educação infantil. Conforme podemos constatar
no quadro em anexo, há formações e experiências diversas dentre esses
profissionais.
O papel desses profissionais é de fundamental
importância, já que interagem durante todo o dia com as crianças, cuidando e
educando em parceria com os professores.
Por isso, garantirmos formação permanente e
valorizamos o trabalho que realizam.
Plano de Formação para os Auxiliares em Educação
De modo geral a expectativa de todos é que a
formação aconteça com foco em primeiros socorros e que os encontros sejam
utilizados para comunicarmos sobre
decisões em reuniões com os Órgãos Colegiados entre outras situações do dia a
dia, como as Redes da S.E, cursos, planejamentos de Eventos .
A formação será realizada
quinzenalmente às terças feiras e se necessário realizaremos encontros de
acordo com os segmentos.
Os temas formativos serão de
acordo com o Plano sobre Currículo na Primeira Infância, acompanhando as pautas
dos HTPCs.
Caracterização dos funcionários da equipe de apoio, cozinha e oficial de escola
O grupo da
EMEB Armando Zóboli está se constituindo enquanto equipe. Gradativamente, as
pessoas sentem-se mais seguras para evidenciarem suas posturas e modos de
pensar e participar ativamente da construção dessa proposta.
Buscamos um
trabalho de parceria em prol da qualificação do atendimento, entendendo que,
para além das atribuições específicas de cada um é importante um olhar mais
apurado e sensível para as reais necessidades do cotidiano, tendo como foco
principal a criança.
Consideramos
importante incluir a todos nas reuniões onde debatemos sobre: as concepções de
ensino, os princípios da escola, a postura de educador, como as crianças
aprendem e de que forma o trabalho de cada um contribui para a construção dessa
escola humanizadora que tanto almejamos. Essa experiência tem-se demonstrado
significativa e necessária para o fortalecimento da equipe.
Plano de Formação dos Funcionários
É preciso lidar de
forma respeitosa com a heterogeneidade dos saberes, mas, também é necessário
buscar a unidade, onde as concepções de ensino e os princípios da escola
permeiem o trabalho de todos. Neste sentido, o grande desafio é ter um senso de
crítica e auto-crítica sobre as nossas práticas.
O
debate entre os funcionários da escola, nas reuniões formativas, permite
questionar certezas, negociar e articular ações. É na discussão coletiva que os
funcionários podem desenvolver seu potencial de participação, cooperação,
respeito mútuo e crítica. O debate traz novas ideias, informações, dúvidas e
divergências de opiniões que nos obrigam a refletir, para reorganizar o
pensamento, reafirmar ou modificar posições.
O
que almejamos, nas formações, para esta equipe escolar é que todos os espaços
de discussões qualifiquem a atuação profissional em prol de uma escola
humanizadora, que entenda a criança como cidadão de direito, ativa, capaz e
como o principal foco de trabalho de todos.
Para
o ano de 2017, pretendemos qualificar as relações humanas, que envolvem: adulto
e criança, comunidade e escola, bem como, as relações pessoais entre a equipe
escolar, onde a ética, o respeito à diversidade, a solidariedade e cooperação
sejam norteadores das ações profissionais. Além disso, diante das avaliações
realizadas em anos anteriores, iniciaremos as discussões sobre as questões de
gêneros nas relações humanas.
Tema de estudo: É de menina ou de menino? Gênero,
sexualidade e ética na educação.
Justificativa:
Quando as primeiras
creches foram construídas no município de São Bernardo do Campo, o
pré-requisito para trabalhar com os cuidados e educação dos pequenos era ser
mulher e gostar de crianças. Essa concepção nos trouxe algumas consequências
nos dias atuais. Hoje, contamos com educadores do sexo masculino que atuam
diretamente com crianças e bebês em nossa unidade escolar, o que causa, estranhamentos
por parte das famílias.
Em 2015, foi bastante
polêmico no contexto político, os debates acerca de ideologia de gêneros x
diversidade de gêneros, o que fortalece a necessidade de discutirmos sobre essa
temática no contexto escolar.
No dia a dia, as
propostas com brinquedos e brincadeiras iguais para meninos e meninas acontecem
durante os jogos simbólicos e, por isso, também precisam ser debatidos entre os
funcionários e as famílias, pois observamos que há necessidade de refletirmos sobre
a intencionalidade das propostas ao que se refere ao desenvolvimento da
criança.
As questões sobre
gêneros, constantemente “batem em nossa porta” e entendemos que seja urgente
refletir, discutir e adotar ações que rompam com o preconceito e que revelem a
importância e os benefícios quando se acolhe as diversidades para a
constituição do ser humano.
Objetivos:
·
Refletir sobre as
questões de gênero e diversidade cultural na sociedade x na escola, a fim de
promover uma educação democrática e inclusiva, sem preconceitos, nem
discriminações.
·
Discutir como lidar com as questões de identidade
de gênero na escola de forma a desconstruir padrões estereotipados que geram
exclusão social.
·
Refletir sobre
nossas práticas e concepções.
Estratégias:
·
Promover
debates/estudos com foco na origem da profissão docente, a identidade do
educador de educação infantil, descontruindo a lógica da associação da
profissão à mulher, como se as habilidades para exerce-la fossem naturais.
·
Realizar
pesquisas sobre histórias de vida, experiências de professores homens.
·
Observar,
documentar, refletir e discutir sobre as brincadeiras e interações das
crianças, com o foco nas experiências que remetem às questões de gêneros.
·
Analisar os
brinquedos da escola.
·
Compartilhar este
plano com as famílias, envolvendo-as nos debates.
Avaliação:
A avaliação será processual com objetivo de indicar possibilidades
de novas discussões e ações de combate ao preconceito e qualificar as relações.
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