A parceria com a Equipe
da saúde é importante para entendermos como agir ou ajudar as famílias sobre as
constantes situações em que as crianças não estão bem. Assumir, com a criança,
uma postura educativa e humanizadora, implica realizar todas as intervenções
com respeito, atenção e escuta atenta ao que a criança está nos solicitando.
Cada fase exigirá do educador nossas formas de agir. A partir do cuidado que
recebe a criança construirá saberes culturais sobre procedimentos de higiene ao
mesmo tempo em que constrói identidade.
A partir dessa concepção, fizemos alguns combinados; Acompanhamos sempre
as crianças ao banheiro, ensinamos a fazer a higiene íntima, lavar as mãos e
dar descarga e a auxiliar na manutenção da limpeza do vaso sanitário, quando
necessário.
Lavamos nossas mãos sempre com água e sabonete
líquido, após o uso do banheiro e troca de fraldas antes e depois das refeições
ou sempre que necessário.
Ensinamos a usar papel toalha para secar, que
são descartados em seguida.
Observamos a
temperatura durante o dia para orientar e auxiliar bebes e crianças a usarem
roupas e sapatos de acordo com o clima.
Oferecemos água durante todo o dia,
deixamos jarras e copos visíveis caso sintam sede.
Cuidamos da higiene dos
colchões onde as trocamos usando álcool gel, após cada procedimento. Usamos luvas descartáveis a cada troca.
Quando a criança está
com assaduras ou brotoejas não usamos lenços, lavamos com água e sabonete
líquido e secamos ao final.
Os brinquedos/materiais
dos bebes e crianças são lavados de acordo com a necessidade apontada pelos
educadores (as), dialogada com a equipes de apoio.
Não deixamos materiais
pedagógicos nos banheiros nem produtos de limpeza ao alcance das crianças.
Mantemos as
salas/ambientes ventilados durante o tempo que bebes e crianças permanecem descansando/brincando/lendo/criando.
Os momentos de
alimentação são cuidadosamente organizados em pequenos grupos, para que o
educador atenda as necessidades de cada bebe e criança de forma mais
individualizada. Seguimos o cardápio da
S.E., não oferecemos nenhum alimento diferente, a não ser por prescrição
médica.
Para garantir que esses
cuidados sejam educativos durante as ações/ procedimentos de higiene,
interagimos com os bebes e crianças, buscamos formas de incluí-los nas ações,
para sejam ativos, protagonizando as experiências e tornem-se cada vez menos
dependentes do adulto.
Os toques/contatos
físicos do educador devem ser realizados de forma cuidadosa e com
sensibilidade, para evitar constrangimentos.
Nessa fase observamos
que muitas doenças são comuns, como as diarreias, gripes / resfriados,
irritação nos olhos e na pele, assaduras /brotoejas nas partes íntimas.
Apatia, mal estar,
vômitos, choro/sono excessivo, falta de apetite ou febre são alguns sintomas
que demonstram que a criança não está bem, agimos da seguinte maneira. O professor deve observar e tentar inserir a
criança na brincadeira, conversar com as gestoras para decidirem o contato com
a família.
Mal estar /vômito
Crianças que estão em
tratamento por causa de gripe costumam vomitar enquanto tossem, outra situação
é quando tem reação ao remédio ou mal estar matutino. Vomitar pode ser a
maneira de ficar bem ou também uma forma do organismo revelar algo mais serio.
Devemos observar as reações e entrar em contato com a família. É importante que
a criança esteja em posição sentada, deitada de lado ou em pé. Nunca de bruços
ou com a cabeça para trás. As excreções precisam ser eliminadas. E a criança
precisa respirar livremente.
Febre
Um dos educadores
cuidará da criança, deixando-a mais à vontade, oferecendo água e monitorando a
temperatura, enquanto outro entra em contato com as gestoras que decidirão se
ligam para a família ou se levam para a Unidade Básica de Saúde.
Diarreia
Quando as fezes estão
amolecidas, oferecemos água mais vezes à criança, além de dar banho/lavar, após
evacuar. Observamos a frequência da
evacuação. Acima de três diarreias, contatamos a família e indicamos que leve a
criança a UPA, com o encaminhamento descrevendo as observações dos educadores.
Administração
de Remédios
Verificamos a validade
da receita e do remédio, bem como se o remédio prescrito condiz com o que foi
enviado pela família (ex: remédios genéricos). Estando tudo de acordo, anotamos
os horários e ministramos. A primeira dose , orientamos que seja administrada
pelos familiares. Estamos sempre atentos a quaisquer reações nos bebes e
crianças, enquanto estão sob efeito dos remédios, comunicando às famílias
imediatamente caso surja algo de anormal. Os remédios devem ser devolvidos ao final
do dia.
Ações
de Prevenção:
Para prevenir
diarreias, gripes, conjuntivites e evitar contágios, tomamos as seguintes
precauções: Garantimos que tenham copos, escovas de dentes, lençóis, toalhas e
edredons individualizados. Cuidamos para
que a higiene e limpeza dos ambientes e materiais de uso individual e coletivo sejam
realizadas com frequência. Escovas de
dentes: são armazenadas individualmente em porta escova que deve ser
fechado. Chupetas que ficam na escola:
são armazenadas em potes individuais.
Lençóis: são lavados uma vez por semana e sempre que escapar xixi,
babas, entre outras secreções. Copos das
crianças: são lavados durante o dia e ao final.
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